sábado, 13 de dezembro de 2008

Crianças e 3G: eu acredito nessa parceria!

Resolução de ano novo: nunca mais criar um blog! Agora, por quê? Porra, essa merda vicia! Eu passei o dia inteiro pensando no que eu ia escrever no blog. E olha que o meu dia se resumiu a acordar extremamente tarde, ficar no computador e só. É, só, minha gente! Com chuva, ninguém sai de casa, não tem jeito. Essa regra só muda se você for inglês. Porque se os ingleses tivessem preguiça de serem úteis com chuva, aquele país não iria para a frente, já que lá chove muito. Mesmo.
E o pior é que hoje foi o primeiro dia das férias que eu acordei com vontade de fazer alguma coisa. Tanto que uma das primeiras coisas que eu fiz foi tomar um banho, para despertar, sair de casa, tentar ser alguém, encontrar a mãe dos meus filhos, escrever um livro, salvar o mundo, ou simplesmente para fazer nada na rua ao invés de não fazer nada em casa. E não venham me falar que há muita coisa de útil para se fazer em casa, porque no meu caso, não há! Pelo simples motivo: o meu conceito de casa se resume exclusivamente ao meu quarto. Então, no meu quarto, eu arrumo a bagunça (o que dá muito trabalho, então essa possibilidade está excluida), vejo televisão (o que dá muito trabalho, porque eu tenho que procurar a revista da Net, procurar um bom programa, me planejar para estar em frente à TV na hora que ele começar e reservar uma ou duas horas do meu dia exclusivamente para esse programa), ou mexo no computador (o que é extremamente simples, já que eu só preciso apertar dois botões). Claro que eu acabo ficando com o computador, me dedicando ao mal mais viciante da sociedade moderna: a internet! É, cara, a internet é um mal. Ninguém entra nela para fazer o bem. Se você tem um amigo que diz que "só usa a internet para pesquisar", pode acreditar que ele inclui nisso pesquisas sobre filmes eróticos, pesquisas sobre jogos onlines, pesquisas em sites de terrorismo, e outras coisas do gênero. Ou ele ainda não sabe utilizar a internet.
A internet é um antro de perdição, ninguém se salva, cara. As pessoas adotam esse vício cada vez mais cedo e o largam cada vez mais tarde. É apenas uma questão de tempo para nascer uma criança que já sairá da barriga da mãe com dispositivo 3G. E vai nascer atrasada, porque estava mexendo na internet antes do médico mandar ela sair. E ela se chamará Wireless e as crianças só vão se aproximar dela porque poderão baixar músicas do Lime Wire nos seus laptops através dela. Mas não pense que Wirelesse será uma pessoa triste. Sempre que ele tiver seus sentimentos (é, ele é meio humano, ele tem sentimentos) feridos, é só ele procurar coisas engraçadas na internet que todos os seus problemas parecerão insignificantes e sem razão de existir. Essa sensação existe mesmo, mas normalmente acaba quando a conexão cai. Wireless, no entanto, será o fornecedor dessa energia. Wireless SERÁ a conexão! Espero poder conhecer esse rapaz quando ele for gerado. Mas, por hora, eu me contento em me despedir dos meus leitores (até porque eu tenho o que fazer amanhã e porque acordar tarde me dá uma sensação de inútil). Música do dia: "Hurricane", do Bob Dylan

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