segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Jingle Bells

Rapaz, tô viajando! Sabe como é, né, Natal, tem que rever a família, juntar todo mundo, então eu mexi com o meu traseiro gordo, peguei umas roupas, joguei na minha mochila e pé na estrada. E cá estou eu em São Paulo, aproveitando a minha famíla. Não conseguimos reunir TODOS, mas a maioria está presente. A reunião geral do clã se dará apenas no Reveillón, creio eu. Porém, já temos ameaças de desfalque para o período! É, vejam só, essas famílias, cada vez mais rebeldes, desgarradas, fragmentadas. É, é essa tal de modernidade, esse tal de século XXI, essa história de dar liberdade aos jovens, sempre soube que não teria um final feliz. Mas o importante é comunicar que durante esse período de festas os posts serão poucos e escassos. E não tem música, porque aqui não é o meu computador, com as minhas músicas.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Se um tapinha não dói, vamos descer o cacete!

QUEM AVISA AMIGO É: caso você ainda não tenha assistido Kill Bill volume 1 e 2, não leia o post abaixo. Ele contém revelações surpreendentes.
Cara, é bom voltar às "raízes" às vezes, né? Hoje eu peguei umas bandas que eu não ouvia há um tempão aqui no meu computador e, sabe, é bacana. Dá uma sensação de nostalgia, sei lá, desperta uns desejos que já estavam adormecidos há um tempo. É algo parecido com reencontrar uma velha paixão, mas em uma escala menor, obviamente. É algo como voltar para a cidade onde você passou a sua infância, mas em escala menor.
Mas outra coisa bacana do meu dia de hoje foi que eu tive a maravilhosa oportunidade de rever Kill Bill vol. 2! Cara, violência gratuita justificada é a melhor coisa que o cinema já fez. É, eu sei que falando assim (gratuita+justificada) parece meio impossível disso acontecer. Mas, acredite, existem filmes que abusam da violência, mas de um modo completamente justificável. Entra aí´, por exemplo, Tropa de Elite. Como que o cara ia fazer um retrato da polícia carioca sem fazer um filme violento??? A polícia carioca é violenta demais. MESMO. Se o Padilha não fizesse o filme violento, o BOPE inteiro ia baixar lá na produtora dele e quebrar ele de porrada. E isso não é algo muito agradável, então, mesmo que ele quisesse fazer um filme sem violência, não seria possível.
Kill Bill, claro, entra na lista de filmes justificada e gratuitamente violentos. Ele que me fez falar disso, né, obviamente que ele entra na lista. Mas o volume 1 entra mais que o volume 2. Fala sério, você pode contar nos dedos o número de mortes do volume 2: os 3 amigos do casamento, o negão que toca orgão, o noivo, o reverendo, a mulher do reverendo, Budd, Pai Mei, Bill. Foi tudo, né? Já deu. E olha que dessa gente, o único que a Noiva mata é o Bill! Elle Driver não entra nessa brincadeira porque a morte dela tá subentendida, você não a vê sofrendo até o seu último suspiro. Falando nisso, as pessoas que morrem no ensaio de casamento talvez não devessem entrar também, porque a gente vê só a capela de fora. A parte da porradaria que aconteceu dentro da capela aparee mais no volume 1 do que no 2. É algo a se pensar, hein. O volume 1 já ganha de lavada, porque tem "88" em apenas uma cena. Mas ainda tem mais. Tem gente que nem tem a ver com a história que morre mesmo assim. O cara que vai transar com ela enquanto ela tá em coma, por exemplo (não o Buck "My name's Buck and I'm here to fuck", porque esse até que cria um vínculo afetivo com a Beatrix, apesar de ser um vínculo meio doentio. Eu tô falando do cara que paga para o Buck e que perde a parte inferior da face com apenas uma mordida). Tipo, o cara só queria uma trepada e morre pela boca. Tenso, né, isso que dá se meter com Uma Thurman. Mas, mortes a parte, às justificativas: eu podia citar apenas o fato de ser um filme do Tarantino que eu acho que isso já é justificativa de sobra. Gente, é tipo Tarantino, é um filme dele, claro que tem violência gratuita. Mas isso pode não ser suficiente para convencer algumas pessoas, então lá vai: A Beatrix queria uma Hattori Hanzo para matar o Bill. Claro que ela não ia pegar a arma mais mortal já feita pelo homem, que mata até Deus, e usar em apenas UMA pessoa. Ela teve que aproveitar que já tava com o aço de boa qualidade e matou todo mundo que passava pela frente dela logo. Nessa brincadeira, entram os Crazy 88. Agora você deve estar pensando "ah, mas então ela podia continuar descendo o ferro em todo mundo no vol. 2, ela tem a melhor espada do mundo!" Mas ela não pode! Ela fala logo no início do filme que todas as mortes até o momento a deixaram satisfeitas. Então, depois que você já comprou o DVD do vol. 2, tá empolgadão para ter agora um exército de "Insane 176" ou algo assim, dá play esperando mais uma carnificina. Mas ela já corta a tua onda com menos de 5 minutos de filme. Por isso o vol.1 é melhor que o vol. 2. E ponto final!
Mas um outro filme de violência gratuita altamente justificada é "Clube da Luta". Assim, quando você vê um título desses e descobre, pela sinopse, que não se trata de um documentário sobre os irmãos Gracie, é normal de se esperar violência gratuita. Então, ele meio que já se justifica assim. Mas eu não quero deixar tudo pelas coxas. Enfim, veja só, acompanhe o meu raciocínio: uma das características que o filme mostrava era a busca por virilidade dos homens. O diretor tinha que colocar umas cenas de briga nas quais aparecesse de maneira bem clara a virilidade daqueles homens. Mas a melhor justificativa ainda é o título, eu acho.
Mas, como sempre, eu deixei para fazer um post às 2h, daí eu fico dormindo em cima do teclado e daqui a pouco vai acabar surgindo umas palavras que não têm nada a ver com o resto do post e o meu objetivo não é esse - pelo menos, não ainda. Música do dia: "Por um Rock and Roll mais alcóolatra a inconseqüente", do Rock Rocket

sábado, 13 de dezembro de 2008

Crianças e 3G: eu acredito nessa parceria!

Resolução de ano novo: nunca mais criar um blog! Agora, por quê? Porra, essa merda vicia! Eu passei o dia inteiro pensando no que eu ia escrever no blog. E olha que o meu dia se resumiu a acordar extremamente tarde, ficar no computador e só. É, só, minha gente! Com chuva, ninguém sai de casa, não tem jeito. Essa regra só muda se você for inglês. Porque se os ingleses tivessem preguiça de serem úteis com chuva, aquele país não iria para a frente, já que lá chove muito. Mesmo.
E o pior é que hoje foi o primeiro dia das férias que eu acordei com vontade de fazer alguma coisa. Tanto que uma das primeiras coisas que eu fiz foi tomar um banho, para despertar, sair de casa, tentar ser alguém, encontrar a mãe dos meus filhos, escrever um livro, salvar o mundo, ou simplesmente para fazer nada na rua ao invés de não fazer nada em casa. E não venham me falar que há muita coisa de útil para se fazer em casa, porque no meu caso, não há! Pelo simples motivo: o meu conceito de casa se resume exclusivamente ao meu quarto. Então, no meu quarto, eu arrumo a bagunça (o que dá muito trabalho, então essa possibilidade está excluida), vejo televisão (o que dá muito trabalho, porque eu tenho que procurar a revista da Net, procurar um bom programa, me planejar para estar em frente à TV na hora que ele começar e reservar uma ou duas horas do meu dia exclusivamente para esse programa), ou mexo no computador (o que é extremamente simples, já que eu só preciso apertar dois botões). Claro que eu acabo ficando com o computador, me dedicando ao mal mais viciante da sociedade moderna: a internet! É, cara, a internet é um mal. Ninguém entra nela para fazer o bem. Se você tem um amigo que diz que "só usa a internet para pesquisar", pode acreditar que ele inclui nisso pesquisas sobre filmes eróticos, pesquisas sobre jogos onlines, pesquisas em sites de terrorismo, e outras coisas do gênero. Ou ele ainda não sabe utilizar a internet.
A internet é um antro de perdição, ninguém se salva, cara. As pessoas adotam esse vício cada vez mais cedo e o largam cada vez mais tarde. É apenas uma questão de tempo para nascer uma criança que já sairá da barriga da mãe com dispositivo 3G. E vai nascer atrasada, porque estava mexendo na internet antes do médico mandar ela sair. E ela se chamará Wireless e as crianças só vão se aproximar dela porque poderão baixar músicas do Lime Wire nos seus laptops através dela. Mas não pense que Wirelesse será uma pessoa triste. Sempre que ele tiver seus sentimentos (é, ele é meio humano, ele tem sentimentos) feridos, é só ele procurar coisas engraçadas na internet que todos os seus problemas parecerão insignificantes e sem razão de existir. Essa sensação existe mesmo, mas normalmente acaba quando a conexão cai. Wireless, no entanto, será o fornecedor dessa energia. Wireless SERÁ a conexão! Espero poder conhecer esse rapaz quando ele for gerado. Mas, por hora, eu me contento em me despedir dos meus leitores (até porque eu tenho o que fazer amanhã e porque acordar tarde me dá uma sensação de inútil). Música do dia: "Hurricane", do Bob Dylan

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Para ler bebendo Guaravita

Hoje eu tive uma atividade muito construtiva na minha faculdade. Ela se chama auto-avaliação. Em primeiro lugar, situação estrutural do momento: a professora é muito ruim, eu acho que ninguém aprendeu nada na aula dela, ela é super desorganizada, todo mundo fala que ela é louca (e eu acho mesmo que ela tem altas doses de loucura, mas altas mesmo), enfim, não é o perfil tradicional de uma professora universitária. Apenas para instrumento de exemplo: as melhores aulas dela (na minha opinião) foram as que ela lia um texto em sala com a gente e discutia o que tava sendo falado no texto. Confesso que alguns conceitos apresentados nos textos eu iria demorar bem mais para entender sem ela, mas ler textos em sala é uma atividade que eu não fazia desde a 5ª série, ou algo assim. Daí, essa mulher não faz merda nenhuma direito o período inteiro, daí hoje, enquanto alguns alunos faziam prova de segunda chamada, ela fez um círculo com os outros alunos e começou a brincadeira. Em segundo lugar, situação conjuntural do momento: metade da galera (me incluam nessa metade) foi para o Democráticos ontem e dormiu algo em torno de 3 horas durante a noite (ou seja, ressaca, sono e vontade desesperadora de abandonar o recinto); apenas um aluno tinha modéstia. A atividade não tinha nada de difícil de se explicar: ela pegava a lista de chamada (que ela conseguiu perder 3 vezes no meio dos trabalhos e provas), lia o nome do condenado e virava para ele "então, fulano, diga". É, era só isso, tipo Ditadura Militar! Eu fiquei esperando ela, em apenas um movimento rápido e brusco (o que seria altamente improvável, porque parece que ela está sempre sob influência de maconha) tirar um daqueles aparelhos de choque da sua enorme bolsa, colocar nos mamilos do rapaz e berrar "vamos, rapaz, eu não tenho o dia inteiro, fala logo!!!! Diga, mocinho, diga tudo o que sabe!!!!" Mas, enfim, voltando à realidade, foi interessante com o primeiro coitado. Ele ficou uns 3 minutos meio em estado de choque, do tipo "é só isso, eu falo a minha nota e vou embora, acabou? Ela não vai fazer nenhuma pergunta substancial?", até que ela se tocou que faltava alguma coisa e disse "o que você achou da nossa matéria, em geral?". Daí (sorte que o cara era bem sagaz, se fosse um zé ruela, ele não conseguiria falar nada MESMO) o rapaz, com uma eloqüência assustadora, disse que achava que sua assiduidade tinha sido muito boa (apesar de eu achar que ele foi em menos aulas do que eu, que viajei um mês inteiro no meio do período), que acredita que a aula abordava aspectos gerais de várias matérias, que ele merecia 9,5 porque não tinha entregado todos os trabalhos (a verdade é que ele entregou menos da metade dos trabalhos). Daí em diante, seguiu-se um festival de cara-de-pau, que só deve perder para o Senado Nacional. Praticamente todos os alunos se deram 10, alegando os motivos mais absurdos. O mais comum (lê-se "o que TODO MUNDO falou quando não tinha criatividade", o que era bem comum, porque ninguém sabe ao certo do que se trata a matéria até hoje) era a pessoa dizer que leu textos interessantes, que os trabalhos foram interessantes, que as abordagens feitas em sala eram interessantes, enfim, que os óculos dela eram interessantes. Eu creio que houve uma distribuição gratuita de Guaravita antes dessa aula, porque "Guaravita quem bebe dá 10" (tu-dum-dum-tss) (eu juro que não fui eu que inventei essa piada, foi a mais alterada pela noite anterior, o que lhe dá um crédito, mas eu também admito que na hora achei super engraçado). Mas, enfim, minha gente, o que eu quero dizer é o seguinte: como o mundo seria diferente se houvesse auto-avaliação para tudo nessa vida. Por um lado seria bom, porque a nossa opinião seria ao menos ouvida em todas as situações. Mas por outro lado seria ruim porque a pessoa teria o direito de te questionar o porquê de você ter se avaliado bem e você provavelmente não teria nenhum argumento válido. Imagine, por exemplo, as seguintes situações: você passa a noite inteira conversando com uma menina, daí lá pelas tantas ela olha o relógio, vira para você e fala: "Então, Chico, daqui a pouco eu tenho que ir embora, eu acho que a gente podia partir para a nossa auto-avaliação. Diga-me: o que você achou da nossa conversa? Ela te acrescentou alguma coisa?" ou depois de um ato sexual (esse seria altamente interessante, porém comentá-lo com detalhes sórdidos não me parece tão interessante assim, então deixo a cabo da imaginação de cada um como seria esse diálogo) ou depois de um vestibular. CARA, esse seria o melhor! Mesmo! Imagina, aquele monte de vestibulando inventando que estudou o ano inteiro, que por isso merecia entrar na universidade, que apenas deu azar porque a prova abordou justamente os conceitos que ele não aprofundou o suficiente. Em resumo: eu acho que, concluindo, se fôssemos obrigados a expressar a nossa avaliação acerca de tudo (inclusive de nós mesmos, a que seria extremamente difícil), a vida acabaria sendo mais difícil, sim. Mas devo parar por aqui, porque esse post foi demasiado sério e eu não quero isso para o meu blog. Música do dia: "À Palo Seco", versão do Los Hermanos

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Sobre jantares beneficentes e academias

Hoje eu cheguei a uma conclusão: pessoas ricas não se divertem! É, isso seria tipo a minha tese de mestrado em sociologia, ou algo do tipo. Eu cheguei a essa conclusão assim: eu freqüento uma academia de gente relativamente rica. Essa academia só abre de manhã nos finais de semana. Eu pensei "porra, nenhuma pessoa decente chega cedo em casa no final de semana, a ponto de estar na academia às 9h!" Daí me veio a conclusão: pessoas ricas simplesmente não sabem se divertir! Elas apenas gostam de se mostrar. É o seguinte: elas organizam um jantarzinho beneficente em prol de uma instituição qualquer (porque o que a instituição faz, de fato, ninguém sabe ao certo, nem o próprio dono). Daí, as madames acordam às 7h da manhã para já começarem a se arrumar. Escolhem o melhor vestido, fazem uma maquiagem nos esquemas, ajeitam o penteado bem bonito, enfim, se embonecam todas. Pegam um smoking para o marido, mandam ele se vestir faltando 5 minutos para sairem de casa (é, porque homens ricos não sabem tomar conta de si mesmo, eles só saem da casa da mãe quando arrumam outra mulher para cuidar deles) e vão. Chegam lá e, como manda a boa etiqueta (que todos aprenderam no último livro da Glorinha Kalil, que eu não tenho certeza se é assim que se escreve), cumprimentam a todos. E é exatamente ESSA a hora importante, porque é nessa hora que eles se mostram e analisam uns aos outros com comentários do tipo "nossa, que vestido horrível", "nossa, como essa Paula tem uma bunda caída", "menina, olha o silicone da Fernanda" ou "porra, olha a gostosa que o Mauro tá pegando", "porra, olha que baranga que o Rafa tá comendo", "porra, olha a bunda da mulher do Carlos" (que é a Paula, mas para os homens o importante é ser carne nova, a gente não possui esse poder feminino de analisar se algo está caído ou se está no lugar, a gente só olha e pronto). Passado esse momento inicial, eles se dividem em grupos e conversam sobre assuntos que não importam de fato a ninguém, em meio a risadas que não acham graça de fato em nada, enquanto garçons com calça, colete e gravata borboleta pretos e camisa branca saem por aí distribuindo canapés (que é um dos assuntos debatidos). Então, chega a hora do jantar em si. Assim que percebem a agitação dos garçons em servir os pratos do jantar, alguns já se despedem, inventando desculpas do tipo "eu tenho uma festa de família", mas a maioria está achando aquilo tudo insuportável (porque meio que é mesmo) e não vê mais a necessidade de ficar lá agora que a parte de análise social já passou. Outra razão para eles irem: a academia só funciona de manhã no dia seguinte. Claro que eles não podem admitir isso, seria um desrespeito abandonar seus amigos apenas para ir malhar. Mas alguns simplesmente têm que ir malhar no dia seguinte, porque manter um corpo bonito é extremamente importante na hora da análise social (se você for mulher, então, tem que gastar as calorias de todas aquelas torradinhas com patê de fígado de pato que você comeu na véspera, senão vai tudo para a bunda). Voltando ao jantar: todos se deliciam com os pratos servidos, conversam sobre os mesmos assuntos, com as mesmas risadas. Chega a hora da sobremesa e, logo antes dela chegar às mesas, mais alguns seguem o rumo de casa, com desculpas do tipo "A Helena estava doente esses dias, não está se sentindo muito bem" (as mulheres que comeram o jantar precisam queimar as calorias do medalhão de filé mignon na academia). Depois da sobremesa, é até normal ir embora, então as pessoas nem precisam dar desculpas, elas simplesmente se vão (até porque as mulheres que restarm até aqui precisam MUITO ir na academia amanhã para queimar as calorias do bolo de damasco). Porém, sempre tem um cafézinho depois do jantar, que é quando restam praticamente apenas os familiares (que não podem dar nenhuma desculpa, então simplesmente ficam) ou os velhos amigos da família (até porque, como são velhos mesmo, não fazem tanta questão de irem na academia, já tá tudo caido e enrugado mesmo). Mas sempre tem aqueles dois ou três que não são familiares nem velhos amigos, apenas beberam champagne demais, acharam a conversa boa demais (melhor do que seria se estivessem sóbrios) e foram ficando até agora. Esses, meu amigo, têm que ir MESMO, porque como eles já estão levemente alterados com a bebida, eles se esquecem que precisam colocar adoçante-que-não-engorda no café e enchem de açúcar. E os poucos que ainda se lembrar de colocar adoçante, sempre tem um biscoitinho de amêndoas para comer junto com o café. Então, essa é a minha tese sobre ricos. Agora, você vai falar que é só inveja, mas eu te digo que não! Eu tenho inveja do dinheiro deles, não DELES em si, entende? É o seguinte: quando um rico vai para Angra, por exemplo. Ele pega o seu iate no Iate Clube, vai se enchendo de champagne daqui até lá e daí fica o dia inteiro pegando sol do lado da piscina do iate (porque rico de verdade tem iate com piscina). O divertido (ou seja, o que eu faria) seria ele ficar o dia inteiro nas praias da região (não dentro do iate que transita por essas praias), curtindo tudo de diferente que tem por lá e no fim do dia dar um tempo com uma cervejinha na banheira de hidromassagem. Ou seja, o que eu tô tentando dizer ao longo do meu post é o seguinte: dinheiro não compra a felicidade. Liga e manda entregar em casa! Música do dia: "Amaria", do Trio Pouca Chinfra

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Post Piloto

Por que criar um blog? É uma pergunta que eu me faço muitas vezes. Porque, sim, eu sempre tive vontade de ter um blog. Vai que ele fica famoso e as pessoas apontam para mim na rua e berram "OLHA, É AQUELE CARA DAQUELE BLOG!" Tá bom, isso não deve acontecer, mas ser VJ da MTV, quem sabe, né? Enfim, eu tava vendo um blog desativado aqui, que eu achei por acaso (essas coisas de quem tá de férias, entende? Ah, falando nisso, esse blog provavelmente só funcionará nas férias, porque eu sou "ocupado" durante as aulas, a UFF quer sugar a minha alma. Se você ficar triste com isso, quiser ler os meus posts o ano todo... Eu não me importo, deixa um comentário desaforado que talvez eu fique sensibilizado com a sua causa e deixe um post extraordinário, mas já aviso que a chance é bem ínfima. Bem, voltando ao assunto, achei um blog por acaso...) e quando eu li todos os 3 posts existentes (eles até eram engraçados, sabe, deu para se divertir), resolvi procurar outras coisas por aqui. Eu achei um blog em grego, um que só falava de Tokyo Police e outras bizarrices desse universo bloggiano. Cara, eu cheguei a uma conclusão: SÓ TEM MERDA!!! Eu consigo contar nos dedos os blogs que prestam nesse mundo, eu acho. Então, eu resolvi tentar dar a minha contribuição para o mundo (ou pelo menos ao mundo dos blogs): EU criei um blog. É, dizem que eu sou engraçado, então, quem sabe eu consigo ser engraçado aqui também e pelo menos faço alguém feliz. Se não conseguir nada mesmo, ótimo, eu tô de férias, melhor do que comprar uma Uzi e sair por aí matando velhinhas. Se você está se perguntando sobre o que será esse blog, pense mais e tente chegar a uma conclusão. Assim que chegar, me diga, pois eu não faço a MÍNIMA idéia sobre o que tratará esse blog. Provavelmente ele será sobre assuntos aleatórios, talvez bons, talvez ruins (provavelmente ruins), que talvez você goste, talvez você não goste (você provavelmente irá gostar, acredite em mim... ou não, mas e daí?). Outra coisa que me encuca: nome de blog. Eu odeio aqueles nomes pseudo-intelectuais, tipo "O instante que nos cerca", "mundo que me observa", "divagações de um humilde mortal", essas coisas. Também não gosto daqueles não originais, da série "pensamentos de um universitário", "pensamentos de um futuro [jornalista/médico/cientista/mágico/engenheiro/cineasta/filho-da-puta/político/rapariga/advogado/etc]", "casos do acaso", essas coisas. Deixo claro: se o seu nome se encaixa nessas categorias, não quer dizer que eu não vá gostar do seu blog, eu apenas não gostei do título dele. Se eu não gostar do blog em si, é porque você é ruim, não por causa do seu título. É, você é ruim, seu cachorro não foi para uma fazenda (ele morreu), seu pai não foi dar a volta ao mundo em um veleiro (ele tem outra família a 2 quarteirões da sua casa), seu passarinho não foi morar com a empregada (ele caiu na privada e se afogou). O mundo é assim, amiguinho, cruel! Se você não gosta, bem, não tem muita opção, crie o seu próprio mundinho ou se mate. Mas, enfim, eu disse os títulos que eu não gosto, você deve estar se perguntando (se agüentou chegar até aqui) qual que eu gosto. Bom, eu não sei, por isso que eu dei esse nome escroto, sem criatividade, para o meu blog. Eu queria não dar nome nenhum, mas o blogspot não deixou (e isso é um absurdo, ele está cerceando a minha liberdade criativa!) Mas, enfim, agora eu vou embora tentar fazer alguma coisa de útil (ou simplesmente pesquisar preços de Uzis no MercadoLivre.com) Então, um beijo em vossas nucas, meus queridos leitores. Música do dia: "Ainda vou transar com você", dos Mutantes